A Ford planeja cortar 3.000 empregos, estratégia para superar a tesla ?

A empresa Ford não dispõe de um número suficiente de colaboradores com os conhecimentos necessários nesta área de produção.

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A Ford disse por e-mail que pretende cortar 3.000 empregos principalmente na América do Norte e na Índia para iniciar uma reestruturação focada na produção de veículos elétricos.

Além de softwares para competir com a Tesla, do bilionário Elon Musk.

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De acordo com o CEO da fabricante, Jim Farley, atualmente não há funcionários suficientes com o conhecimento necessário para trabalhar.

Em especial em uma empresa que mudou seu modelo tradicional para incluir veículos elétricos e veículos digitais para colocar serviços.

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“Estamos eliminando postos, reorganizando e simplificando funções em toda a empresa.

Você ouvirá mais detalhes dos líderes de sua área de negócios nesta semana”, escreveram Farley e o presidente da Ford, Bill Ford, assim as informações são da Forbes.

O objetivo da Ford nesta produção é gerar mais receita com software digital e serviços baseados em conectividade

Isto já que a estrutura de custos da empresa atualmente não é competitiva com concorrentes tradicionais e emergentes, apontou ele no e-mail.

A Ford cortará 3.000 empregos para investir em carros elétricos e competir com a Tesla.

No entanto, a notícia da mudança não foi bem recebida pelos líderes do sindicato United Auto Workers, que representa os trabalhadores das fábricas da Ford em Detroit, EUA.

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Segundo eles, o foco em veículos elétricos está cortando empregos na fabricação e aumentando os empregos em fábricas de baterias e dispositivos para veículos elétricos que não têm sindicatos.

Como outras montadoras, a Ford está sofrendo com o aumento dos preços de baterias, matérias-primas e transporte. Apesar disso, manteve seu guidance de resultados para 2022.

No ano passado, a empresa anunciou a saída do Brasil, alegando que “a pandemia de covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.

Desde 2019, ao menos 13 multinacionais de vários setores deixaram o Brasil.

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