Desde janeiro desse ano, as montadoras de carro precisaram se adaptar a uma nova realidade na sua linha de produção e por isso, vários carros estão fora de linha!
Isso porque, 1° de janeiro foi a data em que começou a vigência do Proconve L7, que é uma fase do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos.
Assim, essa nova fase trouxe níveis ainda menores dos gases de escapamento. Essa fase ainda possui parâmetros para medir emissões evaporativas e hidrocarbonetos.
Assim, diversos carros que amamos saíram de linha, tais como a VW Fox e o Fiat Uno.
Carros fora de linha da Fiat e VW
Dentre os carros mais utilizados no Brasil, as marcas que se destacam são a Volkswagen e a Fiat.
No caso da Volkswagen, a marca retirou do seu catálogo o motor 1.6 8V e EA 111.
Já a Fiat, que é o nosso foco de hoje, retirou o motor 1.8 Etorq, da Stellantis, que era usado em carros da Fiat, mas também da Jeep.
Carros fora de linha: Doblò
Um dos carros mais amados do país é o Doblò, que possui um espaço enorme e desenvolvimento interessante na estrada.
Porém, esse modelo irá sair de linha, não havendo modelos à venda. Esse modelo retirado do catálogo é aquele que possui o motor E.torq. Os novos modelos virão com motores turbo.
Carros fora de linha: Uno
O Uno é outro carro muito utilizado no Brasil, e está entre os modelos mais antigos de sua produção.
Infelizmente, esse é outro carro que deixará de se produzir , nas suas versões 1.4 flex e 1.0 flex, em que as duas possuem oito válvulas.
Hoje em dia, o modelo 1.0 tem 4 cilindros que encontra-se no Uno e no Mobi. Esse motor gera 77 cv e 10,9 mkgf de torque com etanol.
Por isso, o modelo será substituído no futuro, e o Uno como conhecemos deixará de existir.
Mudanças com o Proconve L7
No caso dos motores, a fase L7 do Proconve trouxe como objetivo a redução do limite de gases que podem emitir-se pelo escapamento.
Além disso, a fase ainda considera emissões de etanol, aldeídos e hidrocarbonetos.
Outras mudanças também se falam, por mais que não afetem bastante os motores, pois atingem alguns dos projetos mais antigos das marcas.
Assim, isso ocorre com as emissões evaporativas, ao considerarem o vapor tóxico que é liberado pelo tanque do combustível.
Por isso, o limite antes era de 1,5 g, mas agora será de 0,5 g ao dia. Então, o cânister, ou o filtro de carvão, deverá ter uma capacidade ainda maior.
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