Todo mundo conhece um amigo, ou uma pessoa que sempre bate no peito, afirmando ser um ótimo motorista, né?
Mas, será que todas as habilidades e algumas práticas apresentadas por esses tais condutores, não são prejudiciais à saúde do veículo? No longo prazo, provavelmente terá uma boa conta para acertar com o mecânico.
Existem também motoristas que amam o exibicionismo, e por excesso de confiança e imprudência, trazem sérios riscos a sua integridade física e também de outros motoristas ao redor.
Dirigir em vias públicas e estar em uma competição de corrida de veículos, são coisas completamente divergentes.
Veja abaixo 5 exemplos de práticas comuns. Para deixar claro, que para ser um bom motorista, é preciso muito mais do que reflexos e uma ótima coordenação motora.
1- Não respeitar a velocidade máxima da via
Um exemplo mais comum que esse, é quase que impossível. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), dirigir rápido demais, acima da velocidade permitida, é uma das principais causas de acidente com mortes em via pública.
2- Andar colado no carro da frente
Todos nós condutores aprendemos durante o período de auto escola, que é necessário manter uma distância de segurança do veículo da frente, correto? Mas parece que nem todo motorista sabe praticar esse ato.
Seja por confiança elevada ou por impaciência. Andar colado ao veículo da frente é extremamente perigoso, pois em casos de uma frenagem de emergência, o condutor não conseguiria evitar a colisão entre os carros.
Vale lembrar que, quanto maior a velocidade maior deve ser a distância entre os veículos.
Então, se você pratica essa imprudência, sim, você é um péssimo condutor.
3- Acelerar e frear de forma brusca
Alguns motoristas gostam desse tipo de frenagem, pois preferem uma pegada mais esportiva. Mas essa prática é um tanto quanto ruim para a saúde do veículo.
Esse costume contribui para o rápido desgaste dos discos de freio, motor, suspensão e até mesmo os pneus.
Centros de pesquisas automotivas recomendam que os condutores acelerem e freiam de forma suave, assim todos os ciclos do carro têm uma maior durabilidade.
4- Segurar o carro na embreagem em subidas
Uma das maiores dificuldades da maioria dos motoristas, em carros com câmbio manual, é controlar o carro em subidas. Não são todos os condutores que têm a habilidade de, rapidamente, tirar o pé do freio e com agilidade administrar e sincronizar embreagem e acelerador, não é mesmo?
Mas a prática de segurar o veículo na subida, controlando o giro e a embreagem, causa superaquecimento e pode reduzir consideravelmente sua vida útil.
Para evitar esse tipo de problema, é mais seguro e menos prejudicial utilizar o auxílio do freio de mão, assim o carro evita de voltar para trás.
5- Apoiar o pé na embreagem
Um outro hábito dos condutores que também danificam a embreagem é manter o pé apoiado no pedal nas paradas de trânsito, com a intenção de agilizar o engate da marcha e seguir em frente.
“Deixar o pé a meia carga sobre o pedal faz com que a embreagem fique em um ponto no qual não está nem acoplada, nem desacoplada. Ela superaquece nessa condição, o que aumenta o desgaste”, explica Almiro Moraes Júnior, membro da Comissão Técnica de Transmissões da SAE Brasil.
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