O 5G ainda está em sua infância no Brasil, no entanto, alguns ramos da indústria já estão de olho nas vantagens que a quinta geração de tecnologia pode trazer.
É o caso da indústria automotiva, que está realizando estudos e negociando com outras empresas como levar o 5G para as fábricas de veículos.
A pesquisa Accenture Industry X indica que a produtividade das montadoras pode aumentar em até 15% com a introdução desta nova fase das redes móveis.
É o caso do projeto piloto desenvolvido em parceria com a Tim e Stellantis, que utiliza a tecnologia 5G em sua moderna fábrica de Goiana (PE), onde são produzidos Fiat Toro e Jeep Renegade, Compass e Commander.
Este projeto se realiza em colaboração, para o desenvolvimento de um sistema de controle de qualidade que utiliza informações na nuvem e inteligência artificial.
Tudo isto para identificar cada veículo que passa pela linha de montagem e ainda detectar eventuais erros nos processos de produção.
A planta de Pernambuco está conduzindo de certa forma o desenvolvimento e aprimoramento da rede 5G, com a Tim afrente do provedor de telecomunicações responsável pela infraestrutura e rede 5G.
A Accenture cuidando da integração da rede com recursos de automação de imagem e análise de dados.
5G como saída para a melhora do mercado automotivo?
Pois, ao aperfeiçoar os processos digitalizados, os fabricantes de automóveis podem rastrear ativos e produtos com mais facilidade.
E as informações em tempo real sobre os processos podem contribuir para a tomada de decisões mais rápida e previsões de erros mais precisas.
Por fim, o lançamento do 5G em geral também permitiria maiores economias de custos para os fabricantes.
Essas economias poderiam então ser reinvestidas no desenvolvimento de produtos e pessoas, bem como em recursos que contribuam para mais agilidade nos processos e acelerem a produtividade das montadoras.
Com essa mudança, a empresa então acredita que a tecnologia pode ajudar a indústria automobilística brasileira a voltar ao patamar em que estava há algumas décadas.
Esta então quando ocupava o 7º lugar no mundo em fabricação e 6º em registro de veículos.
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