Estepe temporário está cada vez mais comum, mas é Confiável?

Os pneus de emergência, famoso estepe, apresentam vantagens e desvantagens: No entanto, é importante que o condutor respeite o limite de velocidade.

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O motorista abre o compartimento embaixo do porta-malas e tem uma surpresa: descobre que o estepe do carro é do tipo temporário, também conhecido como emergência, aquele com pneu fino.

Dúvidas sobre o uso ou mesmo a confiabilidade deste item vêm imediatamente à mente.

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estepe

Se você é um desses proprietários, sabe que a roda sobressalente não o decepcionará diante de um pneu furado.

No entanto, desde que sejam respeitadas as restrições deste tipo de peças sobressalentes.

Popularização da estepe temporário de emergência

Antes de mais nada, um esclarecimento: sim, o pneu de emergência é mais barato para o fabricante e permite uma redução nos custos de produção do veículo.

Mas o professor Cleber Willian Gomes, da Faculdade de Engenharia Mecânica do Centro Universitário FEI de São Paulo.

Explicou que o componente também traz algumas vantagens para o proprietário do carro. São eles:

Vantagens do estepe de emergência

  • Menos peso de manuseio
  • Menos orientada para roubo
  • Ocupa menos espaço no porta-malas
  • Menores custos de reposição

Em termos de economia de espaço, o uso da roda de emergência fina é uma boa ideia e depende do crescimento do tamanho do pneu e do rodado juntos recentemente.

Por exemplo, cerca de 20 anos atrás, era comum veículos de médio porte usar pneus 185.

Hoje, essa medida é padrão para modelos compactos, enquanto sedãs ou SUVs vêm com 215 componentes ou até maiores.

Uma roda de emergência com essas medidas ocuparia valiosos litros adicionais no compartimento de bagagem.

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Desvantagens da roda sobressalente

Claro que a roda sobressalente fina também tem algumas desvantagens para o motorista. São eles:

  • Velocidade limitada durante a operação
  • A rigor, uso de emergência
  • Não pode entrar no rodízio de pneus
  • Danos ao manuseio se os limites não forem atendidos
  • Um pneu fino é confiável?

Justamente porque altera o comportamento dinâmico do veículo, os fabricantes desaconselham atingir altas velocidades com uma roda sobressalente fina.

Em geral, o limite é de 80 km/h, além disso, por ser menor, esse tipo de estepe permite menos ar no interior e naturalmente aquece mais.

A FEIs Gomes é categórica quanto à importância do cumprimento do limite de velocidade, afirmando:

“O motorista tem que ter consciência das limitações do pneu temporário e do carro como um todo. Respeitar os limites estabelecidos é mandatório para não se colocar em risco”

No entanto, uma vez respeitados os limites, Gomes acredita que não há motivos para temer.

Ele explica que os fabricantes realizam vários testes de homologação antes de equipar um veículo com o economizador de espaço

O engenheiro garante que esses testes são muito rigorosos, pois um componente inadequado pode levar a recalls e até prejudicar a imagem da empresa, o que pode resultar em prejuízos milionários.

João Irineu Medeiros, da Associação Brasileira de Tecnologia Automotiva (AEA), também destaca o papel dos testes na homologação da roda sobressalente temporária.

Ele esclarece que os resultados obtidos no campo de testes servem não apenas para garantir condições de condução adequadas para o veículo, mas também para calibrar sistemas eletrônicos como o ABS.

O engenheiro da AEA ressalta que a Resolução 540 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) estabelece que esses testes devam ser realizados para que os fabricantes aceitem peças de reposição com dimensões diferentes das de outros pneus.

Esses testes determinam até o limite de velocidade da roda sobressalente!

E se não houver uma borracharia por perto?

Os especialistas ouvidos no relatório concordam que o pneu de emergência só deve ser usado em situações de emergência.

O motorista deve providenciar para que o pneu seja reparado nas dimensões normais e reinstalado o mais rápido possível.

No entanto, se for necessário percorrer longas distâncias, a roda sobressalente fina pode ser usada sem problemas, desde que o motorista respeite o limite de velocidade.

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Cuidados pra se ter com o estepe

Deve-se lembrar de que qualquer roda de emergência, temporária ou não, requer alguns cuidados.

O componente deve ser reparado com a calibração recomendada pelo fabricante do veículo: se estiver vazio, pode ficar inutilizável.

O componente pode até apresentar algum desgaste, mas nunca deve estar “careca”, com vincos abaixo do mínimo.

Além disso, há uma indicação de que, mesmo que os pneus permaneçam sem uso, eles têm prazo de validade.

O limite pode variar de acordo com o fabricante: alguns fixam apenas 5 ou 6 anos, permite-se um máximo de 10 anos.

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